quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Can you think about musicians as speakers for your next event?

Ok! So today I´m gonna write in English ...

Martin is a marketing director of a big company in the moving fast consumer goods sector.
He reach to my office to say that his company wants to activate people by triggering their emotions and do more  business. I immediately think: "that´s cool!"

I say: You know, for me, the best way to touch people is through music. If you want to do it with meditation, painting, exotic experiences, health and welness, or wathever, you MUST HAVE music during these other activities. Just because music connect people's thoughts and feelings. And this is where the power of activation lives, when thoughts and feelings are tied. In today´s world, is not about who attend events, is about who engages.

In this hyper connected world I assure you there are people doing yoga sessions while thinking about budgets and reports and there are also a lot of people trying to focus their minds in some task but their feelings are drainning their energy and so the results are not the same at all.
Here is a tip for you: When planning your next event, think about finding a good balance for the participants to spend their energy during the day: physical, emotional, mental and spiritual. Achieving this balance the return of your investment will be much better.

Back to the story, Martin like my point and we agree that we´ll put all their invitees into a music festival scenario that will bring content, education, networking, and of course business, all the outcomes that a marketing director can expect from an event.
Instead of inviting them to a corporate meeting and hire some musicians and DJ´s to play in certain momments we decide to do the other way around. Let´s change the environment and bring business people together to this entertainment arena. And we are confident that the impact will be much bigger, specially when Sting shot his beautiful speech about Musicians and creativity. Powerful stuff! And way more engaging than another boring 45 minutes speech, so usual in corporate events.

Can you imagine this?
If you are a marketing director and you have an employee working on your your Creativity department who brings innovative ideas and campaigns as much as Sting composes new beautiful melodies and tunes year by year?

The magic will happen when Sting start playing Feels of Gold for the audience. They will never forget it. And Martin will get a promotion.

(names were changed to protect data)

terça-feira, 8 de outubro de 2013

It´s Brazilian Music, baby.

O Brasil é um dos principais exportadores de café, carne, milho, laranja, e também de música e músicos de altíssima qualidade. O legado de Tom Jobim, Luiz Gonzaga e Milton Nascimento continua vivo e encontra, nessa nova safra de excelentes instrumentistas brasileiros, seus maiores militantes.

Somente um país com tantos contrastes, miscigenações, diversidade, e tamanha musicalidade em suas veias, seria capaz de gerar tantos talentos, tantos filhos de quem se orgulhar.
São artistas raros, são filhos de uma pátria mãe nem sempre tão gentil, que se levantam todos os dias com a esperança de chegar lá. De mostrar ao mundo do que o Brasil é capaz, de vestir verde amarelo no palco e, sorrindo, dizer: "It´s Brazilian Music, baby!"

No anfiteatro, sob o céu de estrelas
Um concerto eu imagino
Onde, num relance, o tempo alcance a glória
E o artista, o infinito
(Chico Buarque de Holanda)

Artistas que enchem uma nação de orgulho, nossos instrumentistas impressionam até mesmo alguns dos músicos mais incríveis do mundo. São guitarristas, baixistas, ritmistas e outros músicos, todos de categoria internacional. Eles estão acompanhando, produzindo e gravando com artistas consagrados, de todos os gêneros, mas além de "emprestar" sua musicalidade para artistas de grande vendagem, são grandes solistas, e acima de tudo, grandes compositores.

Na internet, em algumas lojas virtuais, e mais raramente em prateleiras de lojas de disco, você pode encontrar alguns dos maiores músicos do planeta, a maior parte das vezes na sessão de música instrumental, ou se preferir chamar de outro jeito: "underground".

A revolução digital e o despertar de algumas empresas e entidades para a necessidade de abrir portas de divulgação e apoio para essa riqueza cultural, patrimônio da nação, está permitindo que a música brasileira de qualidade volte a crescer e, novamente, influencie o mundo.
Mas os desafios ainda são vários: o Brasil é um país muito grande, não existe um sistema formal de ensino musical que favoreça o mapeamento de talentos, e as iniciativas privadas, quase sempre incentivadas, não são suficientes. "Same old, same old", há tantos projetos bons, mas a triste realidade é que apenas 4% dos projetos de incentivo aprovados são efetivamente captados.

Quanto mais empresas perceberem que o investimento em cultura não deve provir somente de fundos de incentivo e redução de impostos, mas sim de verba direta de marketing institucional, mais projetos serão implementados, em uma poderosa combinação entre corporações, sociedade e governos. Afinal, praticar responsabilidade social investindo o dinheiro que seria destinado a impostos em cultura traz uma conotação Hobin Hood, mas poucas empresas tem coragem de aplicar um percentual de suas margens de lucro em projetos culturais e sociais. As que fazem, essas sim, merecem o "awareness" que estão buscando com a ação, e mais, aplausos.

Quer um exemplo?
Uma grande cervejaria investiu mais de R$ 20 milhões em patrocínio de um grande festival de rock. Fez ativação direta com o público, vendeu mais de 1 milhão de copos e 500 mil litros de chopp, (alguns para mim). Um estudo da Millward Brown indica um crescimento de 50% de awareness dessa marca após o evento. E ainda reciclaram copinhos! Tudo muito bonito.

Mas, vamos imaginar o seguinte: se o custo para lançar mil cópias de um disco é de R$ 10.000,00 essa mesma marca poderia ter "patrocinado" o lançamento do disco de 2 mil dos melhores músicos do país e do mundo com essa mesma verba. Seriam 20 milhões de unidades de CD´s de música boa nas lojas físicas e virtuais. Algo do tipo, mais de setenta artistas de cada estado do Brasil teriam seus CD´s gravados e lançados. Nada mal heim?

Agora, pense em proporções menores, se a sua empresa, em vez de pagar 180 mil reais e contratar a Anitta para fazer o show da festa de fim de ano, levasse uma banda de baile que custasse quinze mil e investisse o resto em cultura... o que daria pra fazer, se a responsabilidade social fosse uma verdade independente da redução de impostos?

Agora, se você ainda prefere o show da Anitta por achar mais "motivador", não sei como passou do segundo parágrafo.

Viva o Brasil! Viva a cultura brasileira! Viva nossa música e nossos músicos! It´s Brazilian music, baby!


por Ney Neto

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Música em Eventos - Envolva seus participantes através da música

Música pode ajudar a dar vida a reuniões e eventos e gerar maior envolvimento dos participantes.

por Michael Pinchera
tradução Ney Neto

O fundador da empresa Australiana Song Division, Andy Sharpe, liderou uma sessão na última edição do IMEX, em Frankfurt, com o obetivo de compartilhar formas práticas de usar a música para aumentar o sucesso dos eventos.

Confira abaixo a entrevista com Sharpe publicada na sessão blogs (Your Industry) do site www.mpiweb.org

Um forte abraço,

Ney Neto


One+: O que te inspirou a começar a discutir com profissionais da indústria o poder de transformação da música nos eventos?
ANDY SHARPE: Não há treinamento para os profissionais sobre como utilizar música para realizar um grande evento. Tocar a música certa na hora certa pode ajudar você a criar conexões emocionais entre seus participantes, a organização, seu conteúdo e entre cada um. Mas música normalmente é algo que "pensamos depois". Assim como a comida e a decoração, isso precisa de atenção! O time da Song Division e eu temos projetado música para eventos ao redor do mundo por 10 anos, por isso estou ansioso por compartilhar essa experiência no IMEX em Frankfurt.

One+: Quis são alguns erros generalizados cometidos pelos profissionais em relação a músia em eventos? Qual a forma mais fácil de superá-los?
AS: Um erro comum é deixar a música para alguém que não conhece o seu público. Pedir para o cara do som que você conheceu minutos antes para tocar algo de seu iPhone pode não arruinar o dia, mas provavelmente não irá te ajudar a atingir os objetivos do evento. Você conhece seu público e pode colocá-los no estado emocional certo - bombando para um kick-off de vendas, relaxando o público antes de uma renuião de stakeholders possivelmente quente ou preparar a festa para o jantar de gala. Peça ajuda aos seus colegas salvadores em música, simplesmente não deixe isso para um completo estranho e no último minuto.
Outro grande erro é não ensaiar. Seja música mecânica ou banda ao vivo, ensaie a música que será tocada quando as portas da plenária se abrirem, quando o CEO subir ao palco ou durante o jantar. Sente-se em diferentes pontos da sala para ter certeza que o volume está apropriado. Se é música de fundo, tenha certeza de que todos conseguem falar sem esforço. Se é o grande número de abertura, certifique-se de que ocorra o impacto sem estourar os tímpanos do público na fila da frente.

One+: Quais são as inovações em audio que você tem visto recentemente?
AS: Eu acho que a inovação mais empolgante em audio são os serviços musicais baseados em subscrição, como Spotify e Rhapsody. Ao invés de comprar CD´s ou pagar por músicas no iTunes, você paga uma assinatura do Spotify por exemplo de USD9,99 por mês e tem acesso ilimitado a mais de 20 milhões de músicas.
Algumas pessoas tem elogiado o novo Mumford&Songs, você digita no aplicativo de seu telefone e está instantaneamente em sua coleção. É uma ótma ferramenta para os profissinais de eventos - você pode montar suas próprias listas para os próximos eventos e compartilhar com colegas online, que podem acrescentar suas sugestões.
Infelizmente, tocar músicas diretamente do app Spotify durante o evento real ainda é uma questão nublada do ponto de vista dos direitos autorais sobre a reprodução. Então, para errar para o lado da precaução, você ainda tem que comprar as músicas finais que decidir usar via iTunes ou similar.

Link Original site MPI